No dia 10 de setembro de 2014, um grupo de
16 Ashaninka da comunidade Apiwtxa do Rio Amonia foi até o local do assassinato
dos 4 líderes Ashaninka da Aldeia Saweto na fronteira do Brasil com o Peru que
deve ter ocorrido entre 1 e 2 de setembro. O grupo saiu da comunidade Apiwtxa
as 9 horas da manhã e retornaram 8:00 h da noite do mesmo dia trazendo
informações que as mortes aconteceram em território peruano há uma hora e meia
da linha de fronteira, próxima à Terra Indígena Ashaninka do Rio Amonia, em um
local de descanso, denominada por Chota como maloquinha. O grupo encontrou ossos de várias partes do corpo (como
arcada dentária, crânio, fêmur, entre outros) de um dos líderes assassinados,
como também óculos e outros pertences das vítimas, havendo vestígios de que os corpos
das outras vítimas possam ter sido arrastadas ao longo do barranco do rio
Putaya. Membros da missão supõem que os corpos das outras três vítimas também possam
ter sido levados pela enchente na quarta feira, quando houve uma forte chuva na
região.
O corpo encontrado segundo o grupo da
missão pode ser do líder Jorge Perez e parece ter sido morto com um tiro na
nuca. Os irmãos da vítima, que
participaram da missão e habitam na comunidade Ashaninka Apiwtxa, o
reconheceram por causa de sua roupa e sua bolsa com seus pertences que estava
bem junto os ossos. Também foram encontrada uma mochila do líder Chota, que também
foi reconhecida pelos participantes da missão. A câmera fotográfica de Chota
também foi encontrada próxima ao ocorrido e se encontra em mãos dos membros da
comunidade Apiwtxa. Também foram encontradas capas de cartuchos calibre 16 que
podem ter sido disparadas contra as vítimas. Os restos mortais encontrados
foram somente fotografados e filmados e foram deixados no local do ocorrido.
Todos os familiares que moram na aldeia
Apiwtxa de umas das vitimas morto brutalmente e lideranças da Terra Indígena Kampa do Rio Amônia pede urgentemente a providencia no processo de
investigação dos culpados e que os corpos sejam após as pericias necessária
seja sepultado no local do ocorrido, respeitando os rituais tradicional do povo
Asheninka.
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